sábado, 24 de dezembro de 2011

"Brotará um rebento do tronco de Jessé,

e um renovo brotará das suas raízes.

Sobre ele repousará o espírito do Senhor:
espírito de sabedoria e de entendimento,
             espírito de conselho e de fortaleza,
                                 espírito de ciência e de temor do Senhor.
Não julgará pelas aparências
nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir dizer;
                              mas julgará os pobres com justiça,
                              e com equidade os humildes da terra;
                              ferirá os tiranos com os decretos da sua boca,
                              e os maus com o sopro dos seus lábios.
                                              A justiça será o cinto dos seus rins,
                                              e a lealdade circundará os seus flancos.

         Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito: o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a
mão na toca da serpente.

               Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte,
                    porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor,
                       tal como as águas que cobrem a vastidão do mar."

                                                                                         (Is 11, 1-9)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"No quiero cantar a Dios,
Si no hay brillo de Dios en mi
Para cantar sin vivir, mejor que calle.
La fuerza de la voz e la palabra,
Está en la exigencia de hacerlo vida.
No hay canto de Dios más fuerta e sereno
Que el nacido en el alma del canto.

Si no vivo lo que pienso, para qué pensar?
Si no vivo lo que escribo, para qué escribir?
Si no vivo lo que canto, para qué cantar?
Si no vivo lo que siento, para qué sentir?

Si no vivo lo que escribo, lo que canto, lo que siento,
Mejor callar,... mejor morrir!"

Autor desconhecido (para mim...)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Há dias em que a sensação de que algo muito maior do que eu me rodeia, se confirma... Há pequenos gestos, sorrisos, pessoas responsáveis por isso. Há o diálogo da Natureza... que diz tanto mais do que alguma vez poderei ouvir... Há dias em que os pequenos nadas fazem com que o meu 1,57cm pareça muito perante a altura que sinto ser... Há momentos como este em que me sinto envolvida por um universo muito maior do que eu, onde o desejo de o compreender me faz querer ser maior...

É nestas alturas que sinto que Deus tem de Ser...
É nestas alturas que me sinto amada por um Amor ao qual nunca conseguirei corresponder...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sabedoria popular... :)


O Tempo perguntou ao Tempo quanto Tempo o Tempo tem...
O Tempo respondeu ao Tempo que tem o Tempo que o Tempo tem...

terça-feira, 19 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Principezinho...

«O quarto planeta era o do homem de negócios. Estava tão atarefado que nem sequer levantou a cabeça quando o principezinho chegou.
- Olá, bom dia! - disse-lhe este. - Tem o cigarro apagado!
- Três e dois, cinco. Cinco e sete, doze. Doze e três, quinze. Bom dia! Quinze e sete, vinte e dois. Vinte e dois e sete, vinte e oito. Não tenho tempo de o voltar a acender. Vinte e seis e cinco, trinta e um. Uf! Portanto, tudo isto soma quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e dois mil, setecentos e trinta e um!
- Quinhentos milhões de quê?
- Ah? Ainda aí estás? Quinhentos milhões de... Olha que já nem sei... Tenho tanto que fazer! Eu, eu sou um homem sério, não perco o meu tempo com ninharias! Dois e cinco, sete...
- Quinhentos milhões de quê? - repetiu o principezinho que, uma vez que a fizesse, nunca em dias da sua vida desistia de uma pergunta.
O homem de negócios levantou a cabeça:
- Vivo neste planeta há cinquenta e quatro anos e ain
da só fui incomodado três vezes. A primeira vez foi há vinte e dois anos: era um besouro caído sabe Deus de onde. Fazia tanto barulho que me enganei quatro vezes numa soma. A segunda vez foi há onze anos: era um ataque de reumatismo. Tenho falta de exercício. Não me sobra tempo para andar por aí a vadiar. É que eu, eu sou um homem sério. A terceira vez...é esta! Mas, ia eu dizendo, quinhentos milhões...
- Milhões de quê?

O homem de negócios percebeu que não havia esperança de que ele o deixasse em paz:
- Milhões daquelas coisitas que às vezes se vêem brilhar no céu
- Moscas?
- Não, nada disso, coisitas brilhantes!
-Abelhas?
-Não, nada disso. Coisitas douradas que dão volta à cabeça dos párias e dos vagabundos.
- Ah! Estrelas!
- Isso mesmo! Estrelas!
- E o que é que fazes com quinhentos milhões de estrelas?
- Quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e dois mil setentos e trinta e uma. Eu, eu sou um homem sério e gosto que as coisas sejam ditas com rigor!
- E o que é que fazes com essas estrelas todas?
- O que é que eu faço com elas?
- Sim.
- Nada. Tenho-as.
- Tu tens as estrelas?
- Tenho.
- Mas eu conheço um rei que...
- Os reis não têm nada. "Reinam" sobre as coisas. É muito diferente.
- E para que é que te serve teres estrelas?
- Servem-me para ser rico.
- E para que é que te serve seres rico?
- Para comprar outras estrelas, se alguém as descobrir.
"Este", comentou o principezinho com os seus botões, "este só parece o meu bêbado a raciocinar."
No entanto, ainda lhe fez mais perguntas:
- E como é que se pode ter as estrelas?
- De quem são elas? - ripostou, todo embirrento, o homem de negócios.
- Não sei. De ninguém.
- Então são minhas. Eu fui o primeiro a pensar nisso...
- E isso basta?
- Claro que basta! Se tu achares um diamante e ele não for de ninguém, passa a ser teu. Se tu achares uma ilha e ela não for de ninguém, passa a ser tua. Se tu fores o primeiro a ter uma ideia, tiras-lhe a patente: é tua. Pois eu tenho as estrelas porque, antes de mim, nunca ninguém se tinha lembrado de as ter.
- Lá isso é verdade! - disse o principezinho - E o que é que fazes com elas?
- Administro-as. Conto-as e torno a contá-las - disse o homem de negócios. - É difícil. Mas eu sou um homem sério!
O principezinho ainda não estava satisfeito:
- Olha, mas eu, se tiver um lenço, posso pô-lo à volta do pescoço e levá-lo comigo. Eu, se tiver uma flor, posso apanhar a minha flor e levá-la comigo. Mas tu, tu não podes apanhas as estrelas!
- Pois não, mas posso pô-las no banco.
- O que é que isso quer dizer?
- Quer dizer que pego num papelinho e escrevo o número das minhas estrelas. E depois guardo o papelinho numa gaveta e fecho-a à chave.
- E mais nada?
- Mais nada.»



Parece uma história tão absurda... mas tão real nos nossos dias... E o pior é que nem not(o)amos..., parece que a regra, a norma é sermos todos assim. Tudo está preparado para nos acolher e aceitar assim...
Mas não é nada disto que eu quero...



«"Que é uma ideia divertida, lá isso é!", pensou o principezinho. "E bastante poética. Duvido é que seja tão séria como isso..."
É que, para o principezinho, as coisas sérias eram muito diferentes daquilo que as coisas sérias são para as pessoas grandes. Ainda disse:
- Eu, cá por mim, tenho uma flor. Rego-a todos os dias.Tenho três vulcões. Limpo-os todas as semanas. Porque também limpo o que está extinto. Nunca se sabe... É útil para os meus vulcões e é útil para a minha flor que eu os tenha. Mas tu não és útil para as estrelas!
O homem de negócios ainda abriu a boca mas não foi capaz de encontrar resposta de jeito. O principezinho foi-se embora.
"As pessoas grandes são, de facto, extraordinárias", foi o que foi muito simplesmente a pensar durante a viagem.»


Sem poetizes e romantismos...sem palavras bonitas de livros dos correios...

QUERO ser uma grande criança!!...Alguém se atreve a dizer que não é possível?

segunda-feira, 27 de junho de 2011


"Somos todos escravos do que precisamos,
Reduz as necessidades se queres passar bem

Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo

A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo"

Já dizia Jorge Palma...

quinta-feira, 21 de abril de 2011


"Gostar é bem sentir
Amar é bem querer"


Simultânea descoberta e procura... exigente...

segunda-feira, 11 de abril de 2011


A esperança do amanhã
A e-s-p-e-r-a-n-ç-a... de poder começar tudo de um jeito novo!

sábado, 26 de março de 2011

"É necessário que eu me reconheça como um ser frágil para poder acolher o outro na fragilidade..."


"Só quando me sei frágil é que sou capaz de aprender a conviver com as forças abruptas do mundo!"


Ana Ascensão

sexta-feira, 4 de março de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


"Quanto mais me afasto dos Homens, mais me aproximo de Deus!"



Não acredito. ...impossível...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Cada vez me fascino mais com o toque...!

Podemos dizer e fazer tanto com ele...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


For milions of years, mankind lived just like the animals. Then something happened which unleashed the power of our imaginations, we learned to talk.
Stephen Hawking Quote

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Quando os outros dizem-no melhor do que eu...


"Realmente, o maior desrespeito à realidade, seja ela, a realidade, o que for, que se poderá cometer quando nos dedicamos ao inútil trabalho de descrever uma paisagem, é ter de fazê-lo com palavras que não são nossas, que nunca foram nossas, repare-se, palavras que já correram milhões de páginas e de bocas antes que chegasse a nossa vez de as utilizar, palavras cansadas, exaustas de tanto passarem de mão em mão e deixarem em cada uma parte da sua substância vital. Se escrevermos, por exemplo, as palavras arroio cristalino, de tanta aplicação precisamente na descrição de paisagens, não nos detemos a pensar se o arroio continua a ser tão cristalino como quando o vimos pela primeira vez, ou se deixou de ser arroio para se transformar em caudaloso rio, ou, mofina sorte essa, no mais infecto e malcheiroso dos pântanos. Ainda que o não pareça à primeira vista, tudo isto tem muito que ver com aquela corajosa afirmação, acima consignada, de que simplesmente não é possível descrever uma paisagem e, por extensão, qualquer outra coisa."

A Viagem do Elefante
José Saramago